TCC – Terapia Cognitivo Comportamental
Entendo a Terapia Cognitivo Comportamental no seu processo terapêutico
Psicoterapia comportamental para Adultos, Crianças e Adolescentes, Terceira Idade em Guarulhos
O que é a TCC – Terapia Cognitivo Comportamental, de Beck?
A terapia cognitivo comportamental foi desenvolvida por Aaron Beck, na Universidade da Pensilvânia, no início da década de 60.
Psicólogos em Guarulhos usam a terapia cognitivo comportamental afim de promover saúde mental de qualidade, com atendimento humanizado e diferenciado, proporcionando equilíbrio e qualidade de vida para você e sua família.
A TCC como é conhecida foi adaptada para cuidar de pessoas de todas as idades, da pré-escola até a terceira idade. Segundo a Terapia Cognitivo Comportamental ou na sigla em inglês CBT Cognitive Behavior Therapy, a forma como crianças e adolescentes interpretam suas experiências moldam profundamente o seu funcionamento emocional. Sua visão é o foco principal do tratamento. A forma como eles enxergam a si mesmos, os seus relacionamentos com as outras pessoas, as suas experiências e o seu futuro influenciam suas reações emocionais e seus comportamentos.
Todas as abordagens da psicologia, podem ser empregadas no processo de psicoterapia, no entanto a terapia cognitivo comportamental, é uma aplicação prática de técnicas cognitivas aliadas a colaboração do indivíduo, de forma a trazer resposta breve e resultados para o seu processo terapêutico, através das avaliações cognitivas.
Criando respostas dos fatos e de forma que o paciente possa perceber a eficiência da terapia e da sua evolução geral. A terapia cognitivo comportamental sempre está voltada a queixa individual e com isso são trabalhadas técnicas, que auxiliam cada pessoa a criar um auto aprendizado de como se comportar e enfrentar suas questões emocionais.
A terapia cognitivo comportamental é simples, sempre focada na queixa e na melhora tanto pessoal quanto emocional, de forma a gerar ação e atitude por parte do indivíduo.
Aaron T. Beck foi o primeiro a desenvolver completamente as teorias e métodos desta teoria para transtornos emocionais.
Esta teoria deve como principais formulações o papel do processamento de informações desadaptativas em transtornos de depressão e de ansiedade. Desta forma, tal teoria se estende à vários quadros clínicos, tais como: depressão, transtorno de ansiedade, transtorno alimentar, esquizofrenia, transtorno bipolar, dor crônica, transtorno de personalidade e abuso de substâncias psicoativas.
A Terapia Cognitivo Comportamental apresenta uma modelo de esquemas que representamos da seguinte maneira:
Evento
Avaliação cognitiva
Comportamental
Emoção
A Terapia Cognitiva Comportamental em Guarulhos abrange abordagens dentro do modelo cognitivo e comportamental, que têm em comum as seguintes proposições: a atividade cognitiva influencia o comportamento; a atividade cognitiva pode ser modificada e alterada; o comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva.
Esta terapia foca as conexões entre o que uma pessoa pensa sobre si mesma – ou sobre a situação (a parte cognitiva) – e como isso afeta a maneira como ela age (a parte comportamental). Concentra-se basicamente no que está acontecendo em sua vida ao invés de buscar causas no passado.
A Terapia Cognitiva em Guarulhos focaliza seu trabalho em identificar e corrigir padrões de pensamento. Diferentemente da psicanálise, não é o terapeuta que interpreta o material trazido à consulta; em vez disso, a elaboração é feita junto com o paciente, no sentido de identificar as distorções de pensamento que lhe causam sofrimento emocional. Chamamos esse processo de psicoeducativo.
Diferentemente do behaviorismo, a ênfase não está no determinismo ambiental. A terapia cognitiva comportamental baseia-se na premissa de que a inter-relação entre cognição, emoção e pensamento está implicada no funcionamento do ser humano. Os dados relevantes do paciente permitem a identificação de crenças nucleares a respeito de si mesmo e dos outros, que geram pensamentos automáticos e estratégias compensatórias.
A terapia cognitivo comportamental pode ser usada junto com medicação ou sozinha, dependendo do grau de gravidade do problema.
Na Aster Psicologia e Psiquiatria em Guarulhos, nossos psicólogos e psiquiatra, te ajudam a se reencontrar e alcançar sua melhora e o seu bem estar emocional. Agende hoje mesmo a sua pré consulta online em sem compromisso com um de nossos psicólogos.
A TCC terapia cognitivo comportamental, ou CBT Cognitive Behavior Therapy é uma abordagem eficaz para tratar inúmeros distúrbios como:
Depressão (Transtorno Depressivo Maior)
Transtorno Bipolar
Transtorno do Pânico
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Fobia Social
TOC – Transtorno Obsessivo-Compulsivo
Esquizofrenia
Dependência
Hábito de álcool
Tabagismo
Transtornos alimentares
Transtornos Sexuais
Disforia de Gênero e Identidade de Gênero
Transtornos de Personalidade
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) entre outros.
Problemas de Sexualidade
Conheça alguns conceitos básicos da TCC Terapia Cognitivo Comportamental
Enfatizar a psicoeducação
Treino de habilidades sociais
O feedback
Aplicação do Questionamento Socrático
A reestruturação cognitiva
O experimento colaborativo
Delimitar um tempo
Desenvolvimento contínuo
Foco no presente
Orientação para metas e problemas
A TCC, terapia cognitivo comportamental, ou CBT Cognitive Behavior Therapy é atemporal, estruturada e orientada para os tempos atuais. Testada cientificamente e considerada eficaz em mais de dois mil estudos para o tratamento de muitas e diferentes condições de saúde e de saúde mental. Quando implantada corretamente, a TCC ou CBT, ajuda as pessoas a se sentirem melhores e a permanecerem melhores.
Qual o papel da psicologia e da psicoterapia através da TCC (Terapia Cognitivo Comportamental) de Beck?
Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Usa de procedimentos sistemáticos de observação, medição e análise embasados em interpretações teóricas. No processo não se exclui a dimensão histórica e social presente no individual, pois compreende-se que o ser humano é constituído no processo dialético presente nas relações estabelecidas com o ambiente (PRAÇA e NOVAES, 2004). Em razão disso, o papel do psicólogo é de analisar junto ao paciente quais são os processos que estão provocando reações negativas em sua vida.
O trabalho do psicólogo é baseado em uma abordagem, que será responsável por guiar como ele atua com o paciente e as questões apresentadas ao longo das sessões. Existem diversas abordagens teóricas na psicologia, entre as principais está a Teoria Cognitivo Comportamental que se destaca por ser uma das primeiras formas de psicoterapia que tem demonstrado eficácia em pesquisas cientificamente rigorosas, ou seja, seus procedimentos e técnicas tem comprovação de que funcionam. Os motivos para o aumento da popularidade desta abordagem são claros: ela consta em manuais, é mais breve, foi e é extensamente avaliada, é compatível com medicação e mais focada na demanda.
Hofmann (2014) aborda que a Terapia Cognitivo Comportamental integra duas principais abordagens tais como a cognitiva e a comportamental, foi desenvolvida na década de 1960 por Aaron Beck. Beck tinha formação em psicanálise e ficou descontente com a falta de respaldo empírico para as ideias de Freud. Em seu trabalho notou pensamentos que pareciam surgir espontaneamente, ele chamou essas cognições de pensamentos automáticos, estes que são baseados em crenças centrais, denominadas esquemas, que o indivíduo tem de si mesmo, do mundo e do outro. Os esquemas determinam como o indivíduo pode interpretar uma situação específica e pode gerar pensamentos automáticos, podendo estes contribuir para uma avaliação cognitiva mal-adaptativa da situação levando a uma resposta emocional.
Cordioli (2008) aborda sobre a terapia ser fundamentada no processo contínuo de desenvolvimento do paciente e de seus problemas em termos cognitivos; necessita de uma aliança terapêutica na qual se enfatiza a participação ativa do terapeuta; é orientada por metas e focada em problemas; visa desenvolver autonomia ao paciente para resolução de problemas e auxiliando assim na prevenção de recaída; as sessões são estruturadas e focadas no presente; instrui os pacientes a identificar e avaliar seus pensamentos e crenças disfuncionais e a responder a eles; utiliza uma variedade de técnicas para mudar pensamentos, humor e comportamento.
É trabalhada em três níveis de cognição: pensamentos automáticos, crenças intermediárias e crenças nucleares. Os pensamentos automáticos são espontâneos e ocorrem a partir de acontecimentos, dificilmente são percebidos, pois aparecem rapidamente, mas podem ser identificados. Podem surgir como palavras, imagens ou recordações. As crenças intermediárias aparecem geralmente sob a forma de pressupostos e regras, são mais resistentes à mudança do que o pensamento automático. Por fim, as crenças centrais são mais abstratas e aprofundadas quanto a representação dos pensamentos e são compostas por ideias rígidas, absolutistas e de difícil mudança (GREENBERGER; PADESKY, 1999).
Knapp (2004) aborda que o objetivo principal da Terapia Cognitivo Comportamental é de fornecer ao paciente estratégias que facilitem a identificação e alteração de comportamentos relacionados ao desencadeamento e a manutenção da doença e de problemas associados. Importante ressaltar que a relação terapêutica é de colaboração, empatia e genuinidade. Cada estratégia utilizada para a solução de um problema deve ser incorporada como uma nova habilidade adquirida.
Como identificar Emoções e Comportamento e reconher o Pensamento Automático.
Os pensamentos estão relacionados intimamente com nossos comportamentos e emoções. No dia a dia, podemos não perceber, mas o pensamento: “Está frio aqui” me leva a ter o comportamento de me agasalhar ou desligar o ar condicionado, por exemplo. Isso é um pensamento automático, pois já estamos condicionados a pensar dessa forma.
Nosso humor sofre a influência dos pensamentos, assim, se um pensamento automático vem à mente e não questionamos esse pensamento, alimentamos também a emoção que ele desperta, fazendo com que ela se intensifique, levando nosso corpo a sentir diversos tipos de reações.
Distorções cognitivas na Terapia Cognitivo Comportamental.
As distorções cognitivas ou erros cognitivos, Beck teorizou como erros na lógica dos pensamentos automáticos, principalmente em pessoas com transtornos emocionais, pois correspondem a estilos patológicos de processamento.
Pesquisas confirmaram a relação de erros cognitivos em estilos patológicos de processamento de informações. Em análise, foram encontradas com maior frequência distorções cognitivas em pessoas deprimidas do que em não-deprimidos.
Foram descritas seis categorias principais de distorções cognitivas:
abstração seletiva
inferência arbitrária
supergeneralização
maximização e minimização
personalização
pensamento absolutista (dicotômico ou do tipo “tudo-ou-nada”). (Beck et al, 1979)
Pode ocorrer mais de uma distorção cognitiva, por exemplo uma pessoa que tem pensamento absolutista, também pode ignorar as evidências e maximizar seus problemas. Para o processo terapêutico é importante o monitoramento e identificação destas distorções.
O que são as Crenças Intermediárias?
As crenças intermediárias são formas de lidar com o sofrimento causado pelas crenças centrais, que vamos abordar mais adiante. São regras, atitudes e suposições condicionais, que influenciam a auto-estima e a regulação emocional. Exemplos de regras: “Tenho de ser perfeito para ser aceito”; “se eu não agradar aos outros o tempo todo, então eles me rejeitarão”.
Identificando as Crenças nucleares e Crenças centrais.
Nas raízes dessas interpretações automáticas distorcidas estão as crenças nucleares ou crenças centrais como são conhecidas. As crenças centrais ou nucleares são adquiridas desde o início do desenvolvimento e funcionam como filtros de percepção para informações e experiências. Envolvem crenças sobre si mesmo, sobre as outras pessoas, sobre o mundo e sobre o futuro.
Clark, Beck e Alford (1999) definem as crenças nucleares como “estruturas cognitivas internas relativamente duradouras de armazenamento de características genéricas ou prototípicas de estímulos, idéias ou experiências que são utilizadas para organizar novas informações de maneira significativa, determinando como os fenômenos são percebidos e conceitualizados “. As crenças centrais ou nuclares modelam o estilo de pensamento de um indivíduo.
Knapp (2008) aborda que as crenças intermediárias têm como função evitar o contato com as crenças nucleares, ou seja, os pacientes podem ter como estratégias compensatórias. Essas manobras cognitivas e comportamentais aliviam o sofrimento emocional momentaneamente, porém com o tempo essas estratégias compensatórias podem reforçar e piorar crenças disfuncionais, isso faz com que o sofrimento causado por tal crença, se perpetue impedindo o paciente de alcançar uma melhora do seu quadro.
Fonte: www.beckinstitute.org
Escrito por:
Thayane M. Maia
Domenicque Neponuceno Pegoraro
Psicólogas Clínica e Infantil