Nos últimos dias vimos um relato da consagrada Atriz Lilia Cabral onde dizia ter sentido a angústia de ver a síndrome do pânico voltar a invadir seus sentimentos, e com o sintoma físico de taquicardia.
Lilia relata que na ocasião da perda da mãe no final dos anos 80 a fez vivenciar um experiência ao qual já tinha experimentado. Com isso sentiu que voltar a fazer terapia era necessário para preservar a sua saúde mental.
Lilia relata ainda que “seria uma forma de não se maltratar” fazendo mensão ao estado emocional negativo gerado pelos sintomas das crises de pânico. Mas infelizmente em nosso país não há a cultura do auto cuidado com a saúde mental. Lilia mostrou o quanto isso é importante. Buscar ajuda, ficar bem física e mentalmente são essenciais para ter uma vida plena e saudável.
Possivelmente gerado pelos efeitos do isolamento social, além da psicoterapia, Lilia buscou ajuda no trabalho. Sim, mesmo isolada com a ajuda da filha criou uma peça e começou a fazer encenações online. Certamente isso a ajudou muito, pois se ocupar é fundamental para preservarmos a nossa saúde mental e encontrar o equilíbrio necessário para um bem estar geral. Até mesmo porque uma crise de pânico não tratada desencadeia uma série de sintomas, que tendem a se agravar se não buscamos ajuda de um psicólogo ou mesmo de um psiquiatra. Problemas de sono começam a surgir, problemas de memória e problemas gástricos são os mais clássicos sintomas físicos desencadeados pela ansiedade que nos toma nas crises de pânico.
A atriz conta que com a peça de teatro abordou temas como a solidão da terceira idade e a falta de cuidado que muitas vezes ocorre por parte dos familiares. Assunto super importante quando se trata não só de saúde mental dos nossos idosos como também da proximidade e do bem estar que eles necessitam que suas famílias lhes proporcionem.
Hoje a atriz se encontra bem, fazendo apresentação presencial da peça que criou e com isso busca entreter as pessoas chamando a atenção para esse problema social que ocorre com os nossos velhinhos.