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O Estudo do Alzheimer e Infecção na Gengiva – Evidências, Avanços e o Papel da Psicologia no Tratamento

Estudo do Alzheimer e Infecção na Gengiva
Estudo do Alzheimer e Infecção na Gengiva

A conexão entre Alzheimer e infecção na gengiva

Nas últimas décadas, cientistas ao redor do mundo têm intensificado as pesquisas sobre as possíveis causas e fatores de risco associados à Doença de Alzheimer. Uma das descobertas mais surpreendentes dos últimos anos está na relação entre infecções bucais – especialmente as causadas pela periodontite – e o desenvolvimento do Alzheimer. A periodontite é uma inflamação crônica nas gengivas, geralmente causada por bactérias como a Porphyromonas gingivalis.

Estudos mostram que essas bactérias podem migrar da cavidade oral para o cérebro através da corrente sanguínea ou dos nervos cranianos. Uma vez no cérebro, esses microrganismos podem contribuir para a formação de placas amiloides – um dos principais marcadores da Doença de Alzheimer. Essas placas afetam a comunicação entre os neurônios, levando à degeneração cognitiva progressiva.

Uma pesquisa marcante publicada na revista Science Advances em 2019 demonstrou a presença da P. gingivalis no cérebro de pacientes com Alzheimer. A equipe de cientistas, liderada por Stephen Dominy, também testou uma substância que inibe as toxinas produzidas pela bactéria, obtendo bons resultados em modelos animais. Esses achados foram fundamentais para reforçar a hipótese de que a saúde bucal pode desempenhar um papel relevante na prevenção da demência.

Quem são os cientistas por trás dessa descoberta?

A pesquisa liderada por Stephen Dominy e Casey Lynch, da Cortexyme Inc. – uma empresa de biotecnologia sediada nos Estados Unidos –, foi uma das primeiras a demonstrar de forma convincente a ligação entre infecções gengivais e Alzheimer. Ao analisar tecidos cerebrais post mortem de pessoas com Alzheimer, a equipe identificou a P. gingivalis em quantidade significativa.

Além disso, estudos conduzidos por universidades como Harvard, King’s College London e Universidade de Nova York corroboraram essas descobertas, mostrando que indivíduos com doenças periodontais apresentam maior risco de desenvolver comprometimento cognitivo leve e demência ao longo da vida.

Pesquisas brasileiras também vêm ganhando destaque. A Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) já conduziu estudos sobre o impacto da saúde bucal na saúde sistêmica e seus reflexos em doenças neurológicas.

Avanços da ciência no combate ao Alzheimer

Embora ainda não exista cura para o Alzheimer, a ciência tem feito avanços significativos em seu diagnóstico, prevenção e tratamento. Entre os principais progressos, destaca-se o uso de biomarcadores no diagnóstico precoce. A análise do líquor (líquido cefalorraquidiano), exames de imagem como PET Scan e testes genéticos ajudam a identificar a doença mesmo antes dos sintomas se manifestarem.

Outro avanço importante está na farmacologia. Em 2021, o FDA (órgão regulador dos EUA) aprovou o primeiro medicamento com potencial modificador da doença: o Aducanumab, que atua na redução das placas amiloides no cérebro. Mais recentemente, o medicamento Lecanemab, aprovado em 2023, também demonstrou retardar a progressão da doença em estágios iniciais.

Além dos medicamentos, há estudos sobre a neuroplasticidade cerebral, estimulação magnética transcraniana e intervenções não medicamentosas, como musicoterapia, terapia ocupacional, atividade física e reabilitação neuropsicológica. Essas abordagens integradas vêm sendo cada vez mais utilizadas por clínicas especializadas em saúde mental, como a Aster Psicologia e Psiquiatria Guarulhos.

Dados da Doença de Alzheimer no Brasil e no mundo

O Alzheimer é a forma mais comum de demência, representando cerca de 60% a 70% dos casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 55 milhões de pessoas vivem com demência em todo o mundo, e esse número deve atingir 139 milhões até 2050. Estima-se que a cada três segundos, um novo caso de demência é diagnosticado no planeta.

No Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), há mais de 1,7 milhão de pessoas vivendo com Alzheimer, número que pode dobrar até 2040 devido ao envelhecimento populacional. A maior incidência está em pessoas com mais de 65 anos, mas casos precoces também ocorrem em pessoas com predisposição genética.

Além dos impactos cognitivos, o Alzheimer tem efeitos devastadores sobre a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares, além de gerar elevados custos para o sistema de saúde e cuidados domiciliares.

Como a Aster Psicologia e Psiquiatria Guarulhos atua no tratamento de pacientes com demência

A Aster Psicologia e Psiquiatria Guarulhos é referência no atendimento de pessoas com transtornos cognitivos, incluindo Alzheimer e outras formas de demência. O trabalho da clínica é pautado em uma abordagem multidisciplinar, envolvendo psiquiatras, psicólogos, neuropsicólogos e terapeutas ocupacionais que atuam de forma integrada para oferecer diagnóstico precoce, acompanhamento clínico e suporte familiar.

A clínica realiza avaliações neuropsicológicas detalhadas que permitem identificar sinais iniciais da doença e monitorar sua progressão. A intervenção precoce é fundamental para promover maior autonomia ao paciente, retardar o avanço da demência e melhorar a qualidade de vida.

Além disso, a Aster oferece apoio psicológico para os cuidadores, que muitas vezes enfrentam estresse, exaustão emocional e sobrecarga física. Grupos terapêuticos, orientações práticas e acompanhamento psiquiátrico são alguns dos serviços disponibilizados pela clínica para acolher também os familiares.

A Aster também é reconhecida por utilizar terapias baseadas em evidências, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), adaptada para o tratamento de idosos com declínio cognitivo. Outro diferencial é a atuação com pacientes em telemedicina, facilitando o acesso a pessoas com mobilidade reduzida.

Curiosidades e outros exemplos sobre a pesquisa Alzheimer x Saúde Bucal

Apesar de parecer inusitado, a ligação entre doenças bucais e condições neurológicas não é nova. A boca é uma das principais portas de entrada para bactérias e inflamações que afetam o corpo todo. A teoria da inflamação sistêmica crônica sugere que infecções persistentes, como a periodontite, aumentam os níveis de citocinas inflamatórias no sangue – como a interleucina-6 e a proteína C-reativa –, que podem afetar o cérebro ao longo do tempo.

Uma curiosidade importante é que a presença da P. gingivalis foi associada também a outras condições como doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e até certos tipos de câncer. Ou seja, manter uma boa higiene bucal pode ser uma medida preventiva não só para o Alzheimer, mas para diversas doenças sistêmicas.

Outro dado interessante é que campanhas de conscientização sobre saúde bucal em idosos ainda são raras, apesar da importância do tema. Muitos idosos acreditam que, ao perder dentes ou usar próteses, a higiene bucal deixa de ser uma prioridade – o que agrava ainda mais os riscos inflamatórios.

Pesquisas atuais também investigam o uso de vacinas contra a P. gingivalis como forma de prevenção ao Alzheimer, o que abre um novo campo de estudo promissor. Além disso, cientistas estão desenvolvendo biomarcadores salivários capazes de identificar inflamações crônicas antes mesmo dos sintomas aparecerem.

A importância da prevenção e do cuidado integral

A descoberta da relação entre infecções gengivais e a Doença de Alzheimer trouxe novas perspectivas para a prevenção e o tratamento da demência. Esses achados reforçam a importância do cuidado com a saúde bucal ao longo da vida e mostram como o corpo funciona de maneira integrada – o que afeta uma parte pode ter reflexos em outra.

Com os avanços da ciência e a atuação de clínicas especializadas como a Aster Psicologia e Psiquiatria Guarulhos, é possível oferecer qualidade de vida a pacientes com Alzheimer, seus familiares e cuidadores. A combinação de tecnologia, equipe multidisciplinar e atendimento humanizado tem sido fundamental para enfrentar os desafios impostos pela demência.

Prevenir é sempre o melhor caminho, e isso inclui adotar hábitos saudáveis, manter uma boa higiene bucal, realizar check-ups regulares e estar atento aos primeiros sinais de perda de memória. Em um mundo que envelhece rapidamente, cuidar da mente e do corpo de forma integrada é mais do que necessário – é essencial.

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