A distimia é uma forma de depressão crônica, não-episódica, de sintomatologia menos intensa do que as chamadas depressões maiores. O padrão dessas pessoas é um baixo grau de sintomas, os quais aparecem de forma sutil porém prejudicial, na maioria dos casos, antes dos 25 anos. Apesar dos sintomas mais brandos, a cronicidade e a ausência do reconhecimento da doença fazem com que o prejuízo à qualidade de vida dos pacientes seja considerado maior do que nos demais tipos de depressão.
Dificilmente a pessoa desconfia que pode estar doente porque pode encarar como parte de sua personalidade, por isso geralmente são conhecidos como a pessoa chata ou difícil da família, do grupo de trabalho ou amigos.
O desempenho profissional pode ser afetado além de seus relacionamentos e autoestima oscila com muita frequência. Podem apresentar complexo de inferioridade, ou se acham inadequados ou incapazes. Essas pessoas podem se sentir incompreendidas.
Quais os Sintomas da Distimia
Os pacientes com transtorno distímico na maioria das vezes são sarcásticos, rabugentos e exigentes.
Também é caracterizado por uma depressão de longa duração, os quadros de mau humor são constantes associados de irritabilidade e dificil personalidade.
Outras características do transtorno:
- Mau humor constante: irritabilidade e impaciência;
- Desânimo e tristeza;
- Redução ou aumento do apetite;
- Insônia;
- Baixa energia;
- Autoestima baixa;
- Desatenção;
- Dificuldade de tomar decisões;
- Sentimentos de desesperança;
- Pessimismo;
- Dificuldade para manter contato com amigos.
A prevalência dos sintomas deve prevalecer por mais de 2 anos. Os sintomas são percebidos na infância ou adolescência. É constatado a hereditariedade desse subtipo de depressão.
Tratamento Psiquiátrico para Pessoas com Distimia
O tratamento para distimia é realizado com o acompanhamento de um psicólogo clínico e com medicações, geralmente antidepressivos, que são prescritas pelo médico psiquiatra. Quando associados a terapia cognitivo comportamental e medicamentos os pacientes respondem muito bem ao tratamento gerando remissão dos sintomas.
Também é recomendado por psiquiatra e psicólogos a manutenção de uma rotina, sono reparador e atividades físicas períodicas.
O tratamento da distimia geralmente envolve abordagens terapêuticas e, em alguns casos, o uso de medicamentos.
O tratamento medicamentoso da distimia geralmente envolve o uso de antidepressivos.
Os medicamentos prescritos por um psiquiatra podem incluir:
- Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS):
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- Exemplos: fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram.
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- Inibidores da Recaptação de Serotonina e Norepinefrina (IRSN):
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- Exemplos: venlafaxina, duloxetina.
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- Inibidores Seletivos de Recaptação de Norepinefrina (ISRN):
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- Exemplos: reboxetina.
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- Antidepressivos Tricíclicos (ATC):
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- Exemplos: amitriptilina, nortriptilina.
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- Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO):
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- Estes são menos prescritos devido a interações com alimentos e outros medicamentos.
- Exemplos incluem fenelzina, tranilcipromina.
A escolha do antidepressivo dependerá das características individuais do paciente, incluindo os sintomas específicos, histórico médico, efeitos colaterais potenciais e resposta ao tratamento. Muitas vezes, é necessário ajustar a dose ou experimentar diferentes medicamentos antes de encontrar a opção mais eficaz para um determinado paciente com distimia.
Além disso, o psiquiatra pode prescrever outros medicamentos, como ansiolíticos ou estabilizadores de humor, se houver sintomas adicionais, como ansiedade ou instabilidade de humor, associados à distimia. O acompanhamento regular com o profissional de saúde mental é fundamental para avaliar a eficácia do tratamento e fazer ajustes conforme necessário. Como sempre, o uso de medicamentos deve ser supervisionado por um profissional de saúde em qualquer circunstâncias.
Ajuda Psicológica para Tratar a Distimia
- Psicoterapia: A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é frequentemente usada para tratar a distimia. Esse tipo de terapia ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento negativos, bem como a desenvolver habilidades para lidar com o estresse e as emoções.
- Terapia Interpessoal (TIP): Esta abordagem foca nos relacionamentos interpessoais e pode ajudar a melhorar as habilidades de comunicação e resolver conflitos, o que é especialmente importante para pessoas com distimia, já que as dificuldades nas relações podem estar relacionadas ao transtorno.
- Medicamentos antidepressivos: Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina (IRSN) e outros antidepressivos podem ser prescritos para ajudar a aliviar os sintomas. O tratamento com medicamentos deve ser supervisionado por um profissional de saúde, e é importante notar que pode levar algumas semanas para observar melhorias significativas.
- Terapia combinada: Em alguns casos, a combinação de terapia cognitivo-comportamental e medicamentos antidepressivos pode ser mais eficaz do que cada abordagem isoladamente.
- Suporte social: O apoio de amigos e familiares é vital. Manter conexões sociais pode ajudar a reduzir o isolamento e proporcionar um suporte emocional importante.
- Estilo de vida saudável: A prática regular de exercícios, uma dieta equilibrada e a manutenção de hábitos de sono saudáveis podem desempenhar um papel significativo no gerenciamento da distimia.
Na cidade de Guarulhos e região a clínica especializada em saúde mental, Aster Psicologia e Psiquiatria tem uma equipe especializada composta por psiquiatra e psicólogos que visam a ajudar pacientes com o transtorno da distimia a superarem e diminuir os impactos causados pela doença.