A maneira como nós aparentamos é um fator determinante para a impressão de que as pessoas possam ter sobre nós. Visto isso, o autocuidado e a preocupação com a nossa aparência nos auxiliam a socializar e garantirmos qualidade de vida.
Porém existem pessoas que apresentam o comportamento de arrancar cabelo ou pelos, afetando, a longo prazo, sua aparência e seu convívio social, pela vergonha do julgamento dos outros por sua aparência. Esse comportamento de arrancar cabelo é um indício de tricotilomania.
A tricotilomania é um transtorno onde um indivíduo costuma arrancar o próprio cabelo de forma regular. Esse comportamento pode se apresentar com a sobrancelha, cílios ou outras pelos do corpo.
Ao realizar esse ato, a pessoa danifica o couro cabeludo e pode, consequentemente, gerar danos irreparáveis e buracos na região capilar. A mania de arrancar cabelo pode variar em frequência e intensidade do ato e a pessoa pode realizar esse ato sem perceber que está realizando-o.
Estudos mostram que esse transtorno pode também estar relacionado com onicofagia (roer unhas), morder os lábios ou com o transtorno de escoriação (skin picking). A causa está associada com questões psicológicas como ansiedade, depressão e com o transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
Portanto, ao compreendermos esse transtorno acarreta em prejuízos físicos e sociais, é necessário buscar profissionais de Psicologia e Psiquiatria para a manutenção desse transtorno e contribuir, assim, para a melhora na qualidade de vida.