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Pessoas Autoritárias – Como Identificar, Entender e Lidar com a Necessidade de Controle

Pessoas Autoritárias
Pessoas Autoritárias

Você sente que precisa medir cada palavra que diz? Vive sob um regime de críticas constantes e regras inflexíveis? Tem a sensação de que sua opinião nunca é verdadeiramente ouvida ou valorizada? Se você se identifica com essas situações, é provável que esteja lidando com pessoas autoritárias em sua vida, seja no ambiente familiar, no trabalho ou em relações sociais.

Na Clínica Aster, compreendemos o quão desgastante e prejudicial à saúde mental pode ser a convivência com indivíduos que exercem controle excessivo. O impacto vai muito além do desconforto, podendo minar a autoestima e gerar ansiedade crônica. Por isso, nossa equipe de especialistas em psiquiatria e psicologia elaborou este guia para ajudar você a identificar os sinais, entender as raízes desse comportamento e, o mais importante, desenvolver estratégias para se proteger e estabelecer limites saudáveis.

 

O Que Define as Pessoas Autoritárias? Muito Além do “Mandar”

O autoritarismo é frequentemente confundido com o simples ato de dar ordens, mas sua natureza é muito mais complexa. Ele se manifesta como um padrão de comportamento que busca controlar o ambiente e os outros para aliviar uma insegurança interna. As características centrais de pessoas autoritárias incluem:

  • Rigidez de Pensamento: Tendem a ver o mundo em preto e branco, certo e errado, sem espaço para nuances. Têm enorme dificuldade em lidar com ambiguidades e perspectivas diferentes das suas.
  • Necessidade Excessiva de Controle: Tentam ditar não apenas o que as pessoas fazem, mas também como devem pensar e sentir. O microgerenciamento no trabalho e a imposição de regras rígidas em casa são exemplos clássicos.
  • Baixa Empatia: Possuem grande dificuldade em se colocar no lugar do outro e validar sentimentos alheios, especialmente se esses sentimentos desafiam sua visão de mundo.
  • Adesão Inflexível a Regras e Hierarquias: Valorizam a ordem e a obediência acima de tudo. No entanto, muitas vezes as regras se aplicam mais aos outros do que a si mesmos, pois se colocam no topo da hierarquia.
  • Intolerância à Crítica: Embora sejam altamente críticos com os outros, reagem muito mal a qualquer tipo de feedback sobre seu próprio comportamento, interpretando-o como um ataque pessoal.

É fundamental diferenciar autoridade de autoritarismo. A autoridade é conquistada através do respeito, da competência e da confiança. Um bom líder ou um pai com autoridade guia, inspira e ouve. O autoritarismo, por outro lado, é imposto pelo medo, pela intimidação e pelo controle. Ele não inspira, ele coage.

 

As Raízes Psicológicas do Autoritarismo: Por Que Elas Agem Assim?

Por trás da fachada de força e certeza das pessoas autoritárias, geralmente se esconde uma profunda vulnerabilidade. O comportamento controlador é, na maioria das vezes, um mecanismo de defesa contra sentimentos insuportáveis. Algumas das possíveis raízes psicológicas incluem:

  1. Insegurança e Medo da Perda de Controle: A necessidade de controlar tudo ao redor nasce de um medo avassalador do caos, da imprevisibilidade e da própria inadequação. Se tudo seguir “as regras”, sentem-se momentaneamente seguros.
  2. Ansiedade Elevada: O autoritarismo pode ser uma forma disfuncional de manejar uma ansiedade intensa. Controlar os outros oferece uma ilusão de previsibilidade que acalma temporariamente seu mundo interno.
  3. Padrões Aprendidos: Muitas pessoas autoritárias cresceram em lares igualmente rígidos e controladores. Elas aprenderam que essa é a única forma de se relacionar, amar e manter a ordem, replicando o padrão que lhes foi ensinado.
  4. Traços de Personalidade: Em alguns casos, o comportamento autoritário pode estar associado a traços de personalidade narcisista (necessidade de admiração e falta de empatia) ou obsessivo-compulsiva (preocupação excessiva com ordem, perfeccionismo e controle).

Entender que o comportamento autoritário geralmente brota de uma ferida interna não significa justificá-lo ou aceitá-lo, mas pode ajudar a não levar as críticas e o controle para o lado pessoal.

 

O Impacto na Saúde Mental de Quem Convive

A convivência contínua com pessoas autoritárias é tóxica e deixa marcas profundas. O ambiente criado por elas gera um estado de estresse crônico que pode levar a:

  • Ansiedade e Depressão: O estado de alerta constante e a sensação de impotência são gatilhos poderosos para transtornos de ansiedade e humor.
  • Queda da Autoestima: A crítica incessante e a invalidação de suas opiniões e sentimentos fazem com que a pessoa comece a duvidar de seu próprio valor e capacidade.
  • Anulação da Identidade: Para evitar conflitos, a pessoa pode começar a suprimir seus próprios desejos, sonhos e traços de personalidade, vivendo em função de agradar ou não desagradar o indivíduo autoritário.
  • Burnout: No ambiente de trabalho, um chefe autoritário é uma das principais causas de esgotamento profissional, pois inibe a autonomia, a criatividade e o senso de propósito da equipe.

 

Tabela de Estratégias: Como Lidar de Forma Assertiva

Lidar com pessoas autoritárias exige uma mudança de postura: sair do modo reativo (revidar ou se encolher) para o modo proativo (estabelecer limites). A tabela abaixo compara reações comuns e ineficazes com estratégias assertivas.

Situação com a Pessoa Autoritária Reação Comum (Ineficaz) Estratégia Assertiva (Eficaz)
Crítica Constante e Não Solicitada Tentar se justificar excessivamente, entrar em um longo debate ou aceitar a crítica de cabeça baixa, sentindo-se mal. “Obrigado(a) pelo seu ponto de vista, vou pensar a respeito.” (Valida que ouviu, mas não concorda nem discorda, encerrando o assunto).
Imposição de Vontade / Ordens Obedecer ressentido(a), explodir com raiva ou argumentar de forma agressiva. “Entendo que você gostaria que eu fizesse desta forma. Eu vou fazer de [outra maneira] que funciona melhor para mim.” (Reconhece a vontade do outro, mas afirma sua própria escolha).
Invalidação de Sentimentos Tentar convencer a pessoa de que seus sentimentos são válidos, o que geralmente leva a mais invalidação. “Eu entendo que você não vê as coisas dessa maneira, mas é assim que eu me sinto.” (Usa a comunicação “Eu sinto…”, que é inquestionável, e não pede permissão para sentir).
Tom de Voz Elevado ou Agressivo Gritar de volta, começar a chorar ou se encolher e aceitar o comportamento. “Não estou disposto(a) a continuar esta conversa neste tom. Podemos conversar mais tarde, quando estivermos mais calmos.” (Estabelece um limite claro sobre o comportamento, não sobre o conteúdo).

 

O Caminho Para a Liberdade Emocional

O passo mais importante para lidar com pessoas autoritárias é fortalecer a si mesmo. Você não pode mudá-las, mas pode mudar a forma como o comportamento delas o afeta.

  1. Fortaleça sua Autoestima: A terapia é fundamental para reconstruir a confiança em seu próprio valor, tornando as críticas externas menos impactantes.
  2. Aprenda a ser Assertivo: A assertividade é a habilidade de expressar seus sentimentos e necessidades de forma clara e respeitosa, sem ser passivo ou agressivo.
  3. Crie uma Rede de Apoio: Tenha amigos, familiares ou um grupo de apoio que validem seus sentimentos e sua percepção da realidade.
  4. Saiba Quando se Afastar: Em casos de relacionamentos abusivos, a estratégia mais saudável pode ser o distanciamento ou o rompimento do vínculo.

Na Clínica Aster, oferecemos um espaço seguro para você desenvolver as ferramentas necessárias para navegar em relacionamentos difíceis e curar as feridas deixadas por eles. Lidar com pessoas autoritárias é um desafio, mas você não precisa fazer isso sozinho.

Se você se sente preso(a) em uma dinâmica de controle e quer reconquistar sua autonomia e bem-estar, entre em contato conosco. Estamos aqui para ajudar você a fortalecer sua voz interior e a construir relações mais saudáveis e equilibradas.

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