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Crença de Desvalor – Como Superar a Voz Interna que Diz que Você Não é Bom o Suficiente

Crença de Desvalor
Crença de Desvalor

“Não sou bom o suficiente.” “No final, todos vão me abandonar.” “Se eles me conhecessem de verdade, não gostariam de mim.” “Não mereço ser amado.” Você já ouviu essa voz dentro da sua cabeça? Essa sensação persistente e dolorosa de que há algo fundamentalmente errado com você é mais do que simples insegurança. É uma crença de desvalor.

Na Clínica Aster, entendemos que essa crença é uma das feridas emocionais mais profundas e paralisantes que uma pessoa pode carregar. Ela sabota relacionamentos, impede o crescimento profissional e mina a alegria de viver. Por isso, nossa equipe de especialistas em psicologia e psiquiatria preparou este guia para ajudá-lo a entender o que é a crença de desvalor, de onde ela vem e, o mais importante, como iniciar o caminho para curá-la e construir uma autoimagem positiva e realista.

 

O Que é Exatamente uma Crença de Desvalor?

A crença de desvalor, também conhecida na psicologia como esquema de defectividade/vergonha, é uma convicção central e profundamente enraizada de que somos falhos, inadequados, inferiores ou indesejáveis em algum aspecto fundamental. Não é um pensamento passageiro de um dia ruim; é um “filtro” através do qual a pessoa interpreta a si mesma, os outros e o mundo.

Quem carrega essa crença vive com um medo constante de ser “desmascarado”. Acredita que, se os outros descobrirem suas falhas, será instantaneamente rejeitado ou abandonado. Isso gera um sentimento crônico de vergonha e uma sensibilidade extrema à crítica.

É importante frisar: essa crença raramente corresponde à realidade objetiva. Ela é uma distorção da percepção, uma narrativa interna construída ao longo da vida, mas que parece, para quem a sente, uma verdade absoluta e inquestionável.

 

As Raízes da Crença de Desvalor: Onde Tudo Começa

Ninguém nasce acreditando ser inadequado. Essa crença é aprendida, geralmente na infância ou adolescência, a partir de experiências precoces que nos fizeram sentir rejeitados, humilhados ou não amados por quem éramos. As origens mais comuns incluem:

  • Críticas Constantes: Crescer em um ambiente onde pais, familiares ou professores eram excessivamente críticos, focando sempre nos erros e nunca nos acertos.
  • Comparações: Ser constantemente comparado a irmãos, primos ou colegas que eram considerados “melhores” em algum aspecto.
  • Negligência Emocional: Ter as necessidades emocionais de afeto, validação e aceitação ignoradas pelos cuidadores.
  • Abuso ou Bullying: Experiências de abuso físico, emocional ou sexual, ou ter sido vítima de bullying na escola, deixam marcas profundas de vergonha e inadequação.
  • Rejeição: Sentir-se diferente ou rejeitado pelo grupo familiar ou social por qualquer motivo (aparência, interesses, dificuldades de aprendizado, etc.).

Essas experiências criam uma “evidência” para a mente infantil de que “há algo de errado comigo”. Sem recursos para processar essa dor, a criança internaliza a culpa e a vergonha, formando a crença de desvalor como uma forma de dar sentido ao seu sofrimento.

 

Os Sinais da Crença de Desvalor em Ação

Essa crença não vive apenas na nossa cabeça; ela se manifesta em nossos comportamentos e emoções diárias. Alguns sinais comuns são:

  • Hipersensibilidade à Crítica: Reagir de forma desproporcional a qualquer feedback negativo, interpretando-o como uma confirmação da sua inadequação.
  • Autossabotagem: Procrastinar projetos importantes, abandonar metas quando estão perto de serem alcançadas ou iniciar conflitos em relacionamentos estáveis por medo do sucesso ou da intimidade.
  • Busca por Validação Externa: Necessidade constante de elogios e aprovação dos outros para se sentir minimamente bem consigo mesmo.
  • Perfeccionismo: Estabelecer padrões impossivelmente altos para si mesmo como uma forma de tentar “compensar” a suposta falha interna.
  • Escolha de Parceiros Críticos ou Distantes: Envolver-se em relacionamentos que, de forma inconsciente, replicam a dinâmica original de rejeição ou crítica, reforçando a crença de desvalor.
  • Dificuldade em Aceitar Elogios: Sentir-se desconfortável ou até mesmo duvidar da sinceridade de quem o elogia.

 

O Ciclo da Crença de Desvalor: Como Ela se Perpetua

A crença de desvalor cria um ciclo vicioso. Por exemplo: você acredita que é inadequado no trabalho. Por isso, evita dar suas opiniões em reuniões (comportamento de evitação). Consequentemente, não é notado para uma promoção. Isso, então, serve como “prova” para a sua crença original: “Viu? Eu sabia que não era bom o suficiente”.

Para quebrar esse ciclo, é preciso aprender a desafiar a voz dessa crença. A tabela abaixo pode ajudar a visualizar como fazer essa mudança de perspectiva.

A Voz da Crença de Desvalor A Voz da Autoafirmação e da Realidade
“Cometi um erro, sou um fracasso total.” “Eu cometi um erro, como todo ser humano. Vou aprender com ele e tentar fazer diferente da próxima vez.”
“Ele(a) não respondeu minha mensagem. Com certeza não gosta mais de mim.” “Ele(a) pode estar ocupado(a) ou ter outras prioridades agora. A resposta dele(a) não define o meu valor.”
“Não vou me candidatar a essa vaga. Não sou qualificado o suficiente.” “Vou me candidatar a essa vaga. Eu cumpro alguns requisitos e posso aprender os outros. Mereço a oportunidade de tentar.”
“Preciso fazer tudo por todo mundo para que gostem de mim.” “Posso ser gentil e prestativo, mas também preciso respeitar meus próprios limites. Meu valor não está em agradar a todos.”
“Se eu expressar minha opinião, vão me achar ridículo(a).” “Minha opinião é válida e tenho o direito de expressá-la com respeito. O que os outros pensam é responsabilidade deles.”

 

O Caminho da Cura: Como Superar a Crença de Desvalor

Superar uma crença tão antiga e arraigada é uma jornada que exige coragem, paciência e, frequentemente, ajuda profissional. A psicoterapia é a ferramenta mais eficaz para essa transformação.

Na terapia, você pode esperar:

  1. Identificar e Validar a Origem da Dor: Entender de onde a sua crença de desvalor surgiu, validando a dor da criança que você foi. Esse passo é fundamental para a compaixão por si mesmo.
  2. Desafiar a Crença: O terapeuta irá ajudá-lo a questionar a validade da sua crença, buscando evidências na sua vida atual que a contradigam.
  3. Ressignificar Experiências: Mudar a narrativa sobre os acontecimentos do passado, tirando de si a culpa e a vergonha que não lhe pertencem.
  4. Construir a Autoestima: Desenvolver, de forma prática, a autocompaixão, o autorrespeito e a autoaceitação através de técnicas e exercícios.
  5. Mudar Comportamentos: Aprender a agir de novas maneiras que quebrem o ciclo de autossabotagem e reforcem uma nova autoimagem positiva.

Na Clínica Aster, nossa abordagem terapêutica é focada em ir à raiz do problema. Acreditamos que você não precisa passar o resto da vida refém dessa voz crítica interna. É possível construir uma nova relação consigo mesmo, baseada no respeito, na aceitação e no reconhecimento do seu verdadeiro valor.

Se você se identificou com a dor da crença de desvalor, saiba que não está sozinho e que a mudança é possível. Entre em contato conosco. Dê o primeiro passo para silenciar a autocrítica e começar a viver uma vida mais livre e autêntica.

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