Psicóloga Infantil em Guarulhos
Psicóloga Infantil em Guarulhos.
A cidade de Guarulhos e a sociedade tem se unido para levar psicoterapia para crianças e adolescentes na Aster Psicologia e Psiquiatria Clínica
A Terapia Cognitivo-Comportamental com crianças e adolescentes
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental para psicoterapia com crianças e adolescentes tem sido considerada como uma medida terapêutica eficaz de tratamento para os principais tipos de sofrimentos psicológicos infanto-juvenis (transtornos depressivos, transtornos de ansiedade, transtornos de pânico, transtornos de estresse pós traumático, enurese, encoprese, terror noturno e etc.). Porém, há crianças e adolescentes que não apresentam um transtorno psíquico, mas sim dificuldades na escola ou mudanças bruscas de comportamento (aumento da agressividade, timidez, falta de comunicação, integração social, bullying e etc.).
Nesses casos, a terapia infantil e terapia juvenil ou de adolescente também se mostra eficaz como uma forma de cuidado e de prevenção desses sofrimentos psicológicos, contribuindo com a promoção de saúde mental e emocional de jovens, adolescentes e crianças.
O que é a Terapia Cognitivo-Comportamental para Crianças e Adolescentes?
A terapia cognitivo comportamental ou TCC foi desenvolvida por Aaron Beck, na Universidade da Pensilvânia, no início da década de 60.
Foi adaptada para que psicólogos pudessem cuidar de pessoas de todas as idades, da pré-escola até a terceira idade.
Segundo a Terapia Cognitivo Comportamental, a forma como crianças e adolescentes interpretam suas experiências moldam profundamente o seu funcionamento emocional. Sua visão é o foco principal do tratamento por psicoterapia feita com um psicólogo para crianças. A forma como crianças e adolescentes enxergam a si mesmos, os seus relacionamentos com as outras pessoas, as suas experiências e o seu futuro influenciam suas reações emocionais e seus comportamentos.
Como funciona o processo de Psicoterapia Infantil com uma Psicóloga para Crianças?
Para acessar o funcionamento cognitivo das crianças e dos adolescentes, os psicólogos terapeutas cognitivo comportamentais utilizam-se da linguagem ou de técnicas de expressões, como criações de linguagens não verbais, desenhos, jogos, brinquedos, contos e outros.
Durante o processo terapêutico com a psicóloga é necessário a presença dos pais, constituindo grande ou maior parte do tratamento. Isso vai depender da demanda de cada criança. Os pais serão importantes durante o processo, pois atuaram como uma fonte de dados e muitas vezes serão os principais mediadores de mudanças na vida das crianças e dos adolescentes, colaborando assim com o desenvolvimento do trabalho do psicólogo para crianças.
A Terapia Cognitivo-Comportamental propõe que as crianças e adolescentes tenham um papel ativo em seu tratamento psicoterápico. Sendo assim, junto com o psicólogo, traçam em conjunto estratégias para a resolução dos seus problemas.
É importante que os cuidadores entendam a importância de voltar o seu olhar atencioso ao sofrimento psíquico na infância e na adolescência, que por muitas vezes é difícil de identificar, mas que não pode ser negligenciado. É durante a primeira infância (0 a 6 anos) que as emoções começam a se desenvolver. Fazer com que as crianças compreendam as suas próprias emoções e sentimentos, que reconheçam as suas potencialidades e aprendam lidar com suas limitações é fundamental para contribuir com um pleno desenvolvimento saudável, para isso o auxílio do psicólogo para crianças é fundamental nessa etapa.
Como melhorar e resolver o problema de aprendizado do meu filho?
Meu filho faz xixi na cama, como devo agir?
Como não afetar os meus filhos com o divórcio?
Meu filho tem medo. O que devo fazer para tratar o medo do meu filho.
Como evitar que me filho sofre abuso.
Meu filho tem hiperatividade e problemas de atenção, como posso buscar ajuda.
Lidando com o comportamento agressivo do meu filho.
Tratando a depressão e a ansiedade do meu filho.
Professora identificou um problema de comportamento do meu filho.
Será que meu filho ou filha está usando alguma droga?
Por que meu filho se tornou um adolescente rebelde?
Como manter o meu filho longe das más companhias?
Devo deixar meu filho sair com os amigos?
Os amigos do meu filho podem ser más influências?
Meu filho não larga o celular, o que posso fazer para resolver isso?
Tratamento de TEA Transtorno do Espectro Autista – Autismo em Guarulhos
Terapia ABA para Autismo em Guarulhos
Psicóloga Infantil no Maia em Guarulhos
Como tratar a educação sexual com os filhos?
Identidade de gênero aflige os pais, mas é necessário buscar ajuda de um psicólogo para acolher o seu filho ou filha.
Falando da homossexualidade com o seu filho.
O que fazer se observar algum trejeito, ou um comportamento delicado no seu filho?
O que é a disforia de gênero na infância e na adolescência!
ORIENTAÇÃO DE PAIS OU ORIENTAÇÃO PARENTAL
Cuidadores e educadores podem enfrentar dificuldades na educação das crianças e adolescentes. Na maneira em que transmitem valores, padrões, normas de conduta podem interferir na inserção, participação social e desenvolvimento de suas potencialidades. Esses conceitos não são estáveis conforme o tempo, culturas e classes sociais.
Ao se tratar de uma criança principalmente nas fases iniciais da vida predomina a dependência frente às figuras de cuidado, por isso os dois ambientes mais envolvidos na orientação é o ambiente escolar e familiar. É preciso analisar cada ambiente em que a criança está inserida para se compreender a situação e serem pensadas propostas de intervenção. (Biasoli-Alves, 2005)
Cuidadores se põem em busca de respostas, para lidar, prevenir desarranjos futuros e até curiosidades em relação à educação, por conta disso, os pais frente ao mundo contemporâneo podem chegar a questionamentos do tipo:
Será que estou agindo certo com meus filhos?
A educação que estou dando está preparando meu filho para o futuro?
O comportamento do meu filho é um problema que trará consequências futuramente?
Como lidar com os comportamentos do meu filho?
Fatores Históricos Sociais na Orientação Parental
Dias da Silva (1991) aborda sobre mudanças na sociedade contemporânea que mudaram a vida nos últimos 50 anos e consequentemente implicou na educação dos filhos. Mudanças estas: A valorização da família nuclear em relação à extensa; O afastamento da vizinhança; Aumento dos meios de comunicação; O aparecimento da televisão e celular; Aumento da escolarização; Supervalorização do consumo; Movimentos feministas e mudanças em relação ao trabalho, que provocou mudanças no código dos papéis na família; A divulgação do enfoque psicológico e a institucionalização dos cuidados maternos substitutivos.
Ao longo dos anos de fato ocorreram alterações significativas que também levaram a transição do modelo tradicional que era predominantemente autoritário, assimétrico e controlador, por um modelo mais flexível centrado na criança, onde se preza pela boa comunicação e trabalha a autonomia dentro da fase da criança, que alerta sobre a importância da consistência das atitudes e pontos de vista dos adultos. Porém essa metodologia nova está trazendo muitas dúvidas aos pais, por isso a orientação vinda da comunidade acadêmica se faz importante, para que sejam transmitidos conhecimentos adquiridos ao longo de trabalhos de pesquisa.
Grande parte dos cuidadores dos anos 50/60 referiam igual importância às exigências e carinho, que levavam a impor normas e elogiar e dar carinho. Visto que é baixa a importância dada à independência das crianças e a necessidade de comunicação com elas.
Já em relação aos cuidadores mais jovens é notado que se busca um sistema com um nível mediano de flexibilidade de exigências, com enfoque na independência e valorização da comunicação com a mesma. É notado também um maior enfoque na importância da demonstração de afeto. Entretanto, ainda se faz necessário rever como estão sendo os comportamentos dos pais em relação aos filhos, pois é de grande importância para se compreender e lidar com comportamentos inadequados das crianças. (Biasoli-Alves, Caldana, Silva, 1997)
Sobre a orientação de pais
Na orientação de pais é compreendido que os pais precisam de repertório para que possam lidar com os comportamentos de seus filhos, aprendendo condutas mais adaptativas a serem repassadas a criança. Quando os pais tomam conhecimento sobre como estão agindo, sobre as consequências de comportamentos desadaptativos e benefícios de outros comportamentos adaptativos, estarão mais aptos a lidarem com as situações, fortalecendo a capacidade de resolução de conflitos e trabalhando habilidades sociais. As habilidades sociais auxiliam as pessoas a expressarem seus desejos, sentimentos e atitudes de forma adaptativa ao ambiente.
Psicoeducar os pais são outros pontos trabalhados no processo de orientação parental, para que haja um entendimento sobre as emoções e assim possibilitando maior compreensão de suas emoções e de seus filhos. Ao se perceber e se conhecer os pais se colocam mais em uma postura de acolhimento, disponibilidade, entendimento e empatia em relação aos filhos.
O foco da orientação de pais está em:
Psicoeducação
Técnicas comportamentais
Ressignificação de medidas educativas adotadas
Modelação dos pais
Técnicas de regulação emocional
Prevenção de comportamentos disruptivos
Enfoque na estimulação de autonomia dentro da fase da criança
Trabalhar resolução de conflitos
Fortalecer vínculo entre pais e filhos
Processo de orientação de pais
O processo da orientação parental se inicia por uma análise, por meio de entrevistas com os pais para que o psicólogo infantil entenda as situações que são tragadas pelos pais, como lidam nessas situações e o que gostariam de modificar na relação com o filho ou às vezes em relação a outra figura de cuidado. Ex: pai e mãe que têm comportamentos diferentes para lidar com a mesma situação com o filho e não chegam a um consenso.
Parte daí um processo no qual os pais são convidados a refletir sobre como eles se veem como país, sobre quais comportamentos estão reproduzindo de suas criações, sobre o que acham que está dando certo ou não na criação de seus filhos. Fato que não existem pais perfeitos, mas existem pais que buscam o melhor para os filhos por meio da reflexão e conhecimento sobre si mesmos.
Existem mudanças comportamentais que são refletidas na orientação de pais, por exemplo, a pouca afetividade, a inconsistência de regras estabelecidas e a punição física e ameaças que são comportamentos desadaptativos dos pais.
A utilização de punições, por exemplo, leva a criança a não se comportar de maneira indesejada na frente dos pais quando é castigada ou reprimida. Porém, por meio da punição a criança não adquire repertório para lidar com aquela situação aversiva e compreende que não pode agir daquela forma na frente daquele adulto. Sendo este um dos fatores que podem levar a comportamentos de oposição, comportamentos de birra e agressividade quando não encontram outras maneiras de lidarem com as situações e suas próprias emoções. (Alvarenga, 2001).
A psicóloga infantil em Guarulhos desenvolve junto aos pais da criança um processo a fim de rever e avaliar comportamentos focando na promoção de maior conexão, segurança, aprendizado e respeito na relação entre pais e filhos.
Referências bibliográficas
Alvarenga, P. Práticas Educativas Parentais como Forma de Prevenção de Problemas de comportamento. In GUILHARDI, H., MADI, M. B. B. P., QUEIROZ, P. P., SCOZ, M. C. (org.) Sobre Comportamento e Cognição – Vol. 8 (p. 54-60), 2001
Biasoli-Alves ZMM, Caldana RHL, Silva MHGFD. Práticas de educação da criança na família: a emergência do saber técnico-científico. Rev. Bras. Crescimento Desenv Hum. 7(1):49-62, 1997.
Biasoli-Alves, ZMM. Orientação de pais: partilhar conhecimentos sobre desenvolvimento e práticas de educação como estratégia de intervenção. Texto contexto – enferm. 14 (spe), 2005.
Dias da Silva, MHGF. (1991) Da palmada à psicologia aplicada à educação dos filhos pequenos nos últimos 50 anos.Textos- FCL UNESP Araraquara,1991.