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Os impactos negativos do Ozempic e Mounjaro na saúde mental do indivíduo

Os impactos negativos do Ozempic e Mounjaro na saúde mental
Os impactos negativos do Ozempic e Mounjaro na saúde mental

Nos últimos anos, medicamentos como Ozempic e Mounjaro ganharam enorme visibilidade, especialmente por seu uso fora da indicação original — o tratamento do diabetes tipo 2 — sendo utilizados também para a perda de peso. Influenciadores, celebridades e até amigos próximos passaram a divulgar suas experiências com esses remédios, muitas vezes sem considerar os efeitos colaterais, principalmente os que envolvem a saúde mental

Mas será que a busca pelo corpo ideal justifica qualquer tipo de risco? Neste artigo, vamos explorar de forma clara e didática os impactos psicológicos negativos causados pelo uso dessas substâncias, trazendo exemplos práticos, questionamentos importantes e alertas para quem pensa em seguir esse caminho. 

O fascínio pelo corpo ideal e a pressão estética 

Vivemos numa sociedade onde a pressão estética dita comportamentos e escolhas. As redes sociais estão repletas de corpos esculpidos, antes e depois impressionantes e promessas de “fórmulas mágicas” para emagrecer. Nesse contexto, Ozempic (semaglutida) e Mounjaro (tirzepatida) passaram a ser usados com frequência por pessoas que nem sequer têm diabetes, mas desejam perder peso rapidamente

O problema começa quando essa pressão estética passa a interferir diretamente na autoestima e identidade do indivíduo. Pessoas que utilizam esses medicamentos sem orientação adequada muitas vezes se veem presas em um ciclo de comparação constante, desenvolvendo transtornos de imagem corporal, ansiedade e até depressão ao não alcançarem os resultados esperados. Afinal, quando o espelho não reflete o padrão idealizado, a frustração bate forte. 

Oscilações emocionais causadas pelos efeitos colaterais 

Um dos impactos menos discutidos do uso de Ozempic e Mounjaro são os efeitos colaterais no humor e comportamento emocional. Apesar de atuarem no sistema digestivo e no controle da glicemia, esses medicamentos também interferem em hormônios reguladores do apetite e da saciedade, que estão diretamente ligados à química cerebral

Muitos usuários relatam episódios de irritabilidade intensa, apatia, baixa motivação e alterações bruscas de humor. Imagine uma pessoa que já enfrenta estresse no trabalho e problemas familiares: ao adicionar um medicamento que mexe com seu apetite e humor, o resultado pode ser um colapso emocional. Além disso, a restrição alimentar forçada,

promovida por esses remédios, pode levar à redução de serotonina, agravando quadros de ansiedade e depressão. 

Risco de desenvolvimento de transtornos alimentares 

Um dos maiores perigos do uso indiscriminado desses medicamentos é o incentivo ao comportamento alimentar desordenado. Ao suprimir o apetite de forma intensa, Ozempic e Mounjaro podem desencadear transtornos alimentares como anorexia, bulimia ou transtorno da compulsão alimentar periódica

Vamos imaginar uma jovem que, influenciada por amigas e celebridades, começa a usar Ozempic mesmo sem indicação médica. Em poucos dias, perde o apetite e passa a pular refeições. Com o tempo, associa essa “falta de fome” ao sucesso e passa a sentir culpa ao comer. Essa relação distorcida com a comida é um terreno fértil para o surgimento de hábitos alimentares nocivos, que afetam tanto o corpo quanto a mente. 

Além disso, ao parar de tomar o remédio, muitas pessoas enfrentam o chamado “efeito rebote”, recuperando rapidamente o peso perdido. Essa oscilação pode provocar um sentimento de fracasso, alimentando ainda mais os distúrbios mentais relacionados à alimentação

A ilusão de controle e a dependência emocional 

Um efeito psicológico silencioso, mas devastador, é a sensação de dependência emocional em relação ao medicamento. O indivíduo passa a acreditar que só é capaz de manter o peso ou se sentir bem consigo mesmo enquanto estiver usando Ozempic ou Mounjaro. Isso cria um vínculo tóxico entre o remédio e a autoestima

Imagine uma pessoa que passou a vida inteira lutando contra o peso. Ao começar a usar o medicamento, ela finalmente vê resultado. Porém, em vez de trabalhar sua relação com o corpo, deposita todo o mérito da conquista na substância. Quando, por qualquer razão, precisa interromper o uso, sente-se insegura, desmotivada e fracassada. É como se perdesse o controle da própria vida, entrando em um ciclo de autossabotagem e ansiedade generalizada

Esse padrão reforça a ideia de que o remédio é uma muleta emocional, afastando o indivíduo de soluções mais sustentáveis e saudáveis, como a terapia psicológica, a educação alimentar e a atividade física prazerosa. 

A negligência do acompanhamento psicológico 

Outro problema grave é a ausência de acompanhamento psicológico durante o uso desses medicamentos. Muitos profissionais prescrevem ou sugerem o uso (às vezes até sem necessidade clínica), mas não alertam sobre os efeitos na saúde mental. Isso faz com que os pacientes não percebam mudanças emocionais como parte do processo medicamentoso.

É comum ouvir relatos como: “Desde que comecei o remédio, me sinto estranho, meio triste, mas deve ser só o estresse.” Essa normalização dos sintomas mascara sinais importantes de desequilíbrio mental, que poderiam ser identificados precocemente com o auxílio de um psicólogo ou psiquiatra. Sem esse suporte, o usuário pode acabar negligenciando suas emoções, acumulando tensões e, eventualmente, chegando a um quadro clínico grave, como uma depressão profunda ou crise de pânico. 

Além disso, a ausência de suporte psicológico reforça a ideia de que o problema está apenas no corpo físico — e não nos fatores emocionais que o influenciam. 

O impacto social e o isolamento emocional 

O uso de Ozempic e Mounjaro também pode provocar mudanças no comportamento social. A perda rápida de peso, o desconforto com os efeitos colaterais e a alteração na relação com a comida podem levar ao isolamento social. Pessoas que antes participavam de encontros, jantares ou atividades em grupo passam a evitar eventos por vergonha, fadiga ou falta de apetite. 

Esse isolamento pode ter efeitos devastadores na saúde mental. A ausência de conexão humana, somada à constante vigilância sobre o próprio corpo, leva a sentimentos de solidão, inadequação e tristeza. Além disso, muitas vezes os amigos e familiares não entendem o que está acontecendo, reforçando o sentimento de incompreensão. 

A pessoa deixa de viver momentos prazerosos com medo de sair da dieta, de engordar ou de se sentir julgada. E assim, o remédio que deveria ajudar acaba roubando o prazer de viver, prejudicando relações importantes e impactando o bem-estar emocional. 

A importância do psicólogo e da terapia nesse processo 

Diante de tantos impactos emocionais e psicológicos provocados pelo uso de Ozempic e Mounjaro, é fundamental destacar o papel indispensável do psicólogo. O processo de emagrecimento — principalmente quando mediado por medicamentos — não deve ser encarado apenas como uma mudança corporal, mas como uma transformação subjetiva, que toca em questões profundas como autoestima, identidade, autocontrole e aceitação

O acompanhamento psicológico oferece um espaço seguro para que o indivíduo possa refletir sobre suas motivações, lidar com as frustrações e aprender a cuidar de si de forma mais gentil e saudável desta forma à Aster Psicologia e Psiquiatria Guarulhos busca auxiliar o indivíduo para que este processo seja otimizado e mais leve pois a terapia ajuda a reconhecer gatilhos emocionais que influenciam os hábitos alimentares, previne o desenvolvimento de transtornos e oferece suporte para os momentos de recaída ou insegurança. 

Além disso, o psicólogo atua como um aliado na construção de um projeto de vida mais equilibrado, onde o emagrecimento não é o único objetivo, mas apenas uma parte de um processo mais amplo de autoconhecimento e bem-estar integral. Passar por terapia durante esse processo não é um luxo — é uma necessidade vital para quem deseja transformar o corpo sem perder a saúde emocional no caminho.

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